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Um bom projeto de iluminação na hora de construir ou reformar é fundamental para valorizar a arquitetura, a decoração e ainda transmitir as sensações corretas em cada ambiente da casa, como conforto e clareza. “Um projeto de arquitetura com um bom estudo de iluminação é a certeza da satisfação para o cliente. Luminárias especiais, com lâmpadas eficientes, posicionadas nos locais corretos, fazem a diferença”, conta o arquiteto Alexandre Skaff, do escritório SAO arquitetura.

Para definir quantas e quais luminárias usar, onde devem ficar, a proporção com relação ao espaço, a temperatura da luz e a lâmpada ideal para cada caso é imprescindível contar com a ajuda de um profissional especializado. “A iluminação bem feita é versátil e cênica, e transforma o ambiente criando nuances e efeitos que incitam estados de espírito, tornando espetacular o que já é bom”, revela Alessandra Friedmann, CEO da La Lampe.

Um erro comum na hora de pensar a iluminação é o excesso de pontos de luz, além do uso inapropriado de peças e tipos de lâmpadas. “É comum as pessoas usarem muita luz e criarem vários cenários no projeto. Uma iluminação inteligente precisa ter a ver com o cotidiano da família, seus hábitos e horários de uso”, conta Daniela Frugiuele, do escritório Suite Arquitetos. Um profissional que entende de luminotécnica será capaz de aliar o uso com a eficiência de cada produto, reduzindo a quantidade de pontos de luz e, consequentemente, trazendo mais economia para o consumidor.

Quando devo começar a pensar na iluminação? 
É preciso pensar no projeto luminotécnico logo no início da reforma ou construção. Isso facilita a execução e ainda evita gastos excessivos. “Pensar o projeto junto com a arquitetura aumenta a eficiência e a economia graças ao uso adequado de produtos, evita trabalhos desnecessários e gastos excedentes.

Outra vantagem é que o cronograma da obra pode ser cumprido sem tantos imprevistos”, resume Alessandra, da La Lampe. O momento ideal para começar a pensar na iluminação é logo depois de definir, junto com os arquitetos, a dimensão de cada ambiente e o layout da casa. Daniela Frugiuele diz que a iluminação e o layout têm uma relação direta e importante, por isso é fundamental saber o que se quer de cada cômodo enquanto se cria o projeto.

Como deve ser a iluminação de cada ambiente?
Cada área da casa pede um tipo de iluminação e, por conta disso, requer uma solução específica. Os arquitetos Alexandre Skaff e Simone Carneiro, do escritório SAO Arquitetura, acreditam que não existe uma regra geral, pois cada cliente exige uma iluminação diferente. “E a iluminação deve ser de acordo com as sensações que você quer despertar no espaço”, complementa o arquiteto Flavio Castro.

Para facilitar o planejamento desse tópico em uma construção ou reforma, os arquitetos
deram dicas valiosas, relacionando o ambiente ao tipo de iluminação. “Embora este seja um item pessoal, em que o gosto do cliente influencia a escolha, tomamos partido de algumas regras básicas”, diz Daniela. A seguir, indicações para cada espaço, de acordo com sua função.

Cozinha
Neste local, a iluminação tem de ser geral, eficiente e bem clara. É comum optar por luz branca, que é intensa. Uma dica importante é iluminar bem as bancadas de trabalho: para isso, pode-se acrescentar pontos de luz com foco. Outra dica é utilizar fitas de LED embaixo dos armários.

Sala de estar
Este ambiente pede uma iluminação mais suave, pontuando mesas de centro e laterais, mas sem deixar a circulação muito escura. Pode-se usar uma automação ou um dimmer para controlar a intensidade da luz e apostar na iluminação indireta com o uso de abajures e luminárias de piso. Uma dica é nunca colocar pontos em cima do sofá, de poltronas ou pufes, pois pode incomodar as pessoas que sentarem logo abaixo daquele foco de luz.

Neste projeto do escritório Messa Penna, lâmpadas dimerizadas na sanca de gesso criam uma iluminação geral, spots embutidos garantem a luz rente às paredes e uma lâmpada de xênon destaca o aparador de madeira. Os pendentes Bossa, da Lumini, direcionam um  (Foto: Marco Antônio/Divulgação)

Sala de jantar
Uma boa iluminação em cima da mesa de jantar é essencial, por isso é recomendável o uso de um lustre. Em mesas retangulares muito compridas, pode ser necessária a instalação de pontos auxiliares nas laterais, pois o lustre geralmente tem foco mais direto no centro da mesa.

 

A arquiteta Roberta Banqueri optou pelo pendente Heracleum, da Moooi. Por ter lâmpadas de LED, a peça ilumina o ambiente sem emissão de calor. “Se fossem dicroicas, a sensação térmica seria muito maior”, afirma Roberta (Foto: Rômulo Fialdini/Divulgação)

Quarto
Este ambiente pede uma iluminação suave. Se possível, use o dimmer para controlar a intensidade. Tome cuidado para não projetar luz na cabeceira da cama. A área pede pontos indiretos, que podem ser resolvidos com o uso de abajures nos criados-mudos.

 

 

 

Para criar a atmosfera de relaxamento necessária, a arquiteta Paula Magnani optou pelo uso de dois abajures de Murano, da Ana Luiza Wawelberg, com luzes amareladas. No teto, spots embutidos da Lumini (Foto: Marco Antônio/Divulgação)

Banheiro
O banheiro pede uma iluminação geral clara e uma luz no local onde fica o espelho. A dica para esse ambiente é utilizar uma luz difusa ou indireta próxima ao espelho, para que o rosto fique iluminado de maneira uniforme e sem sombras. Pode-se usar duas arandelas na lateral, por exemplo.

Neste projeto da dupla Olegário de Sá e Gil Cioni, spots embutidos no gesso com lâmpadas halógenas dicroicas garantem a luz direta e lâmpadas tubulares fluorescentes iluminam a bancada. Projeto luminotécnico da Armazém da Luz (Foto: Esdras Guimarães/Divulgação)
 

Tamanho do lustre
Não há uma regra. O mais importante é que ele seja proporcional ao cômodo e à altura do pé-direito. Também é necessário ter a quantidade de luz apropriada, e isso pode ser feito com luminárias de vários tamanhos.

 

 
Neste projeto do arquiteto Vitor Penha, a combinação de tubulação aparente, eletrodutos e holofotes cria uma luz cênica, com pontos de destaque e nuances de sombra. Sobre a bancada, dois pendentes. Na área da pia, Vitor optou pela luz fluorescente, que nã (Foto: Marcelo Magnani/Divulgação)

 

Qual a altura ideal para colocar luminárias?
Na hora de pendurar os lustres e aplicar as arandelas, cuidado com as alturas. Para o arquiteto Flavio Castro, a altura do pendente da mesa de jantar deve ficar entre 75 e 80 cm
acima do tampo da mesa. “E quando quiser compor pendentes de alturas diferentes, eles podem variar entre 75 e 90 cm”, complementa. Se optar por medir direto do piso, o ideal é que o lustre fique na altura entre 1,60 e 1,70 m.

Em se tratando de arandelas, depende muito do modelo, tamanho e local onde serão
instaladas. “Embora o design da peça influencie, de modo geral, devem ser instaladas
em uma altura de 1,80 a 1,90 m do piso”, diz Simone Carneiro, do SAO Arquitetura.
Para Alessandra Friedman, da La Lampe, o ideal é que as arandelas de luz indireta fiquem em torno de 60 cm a partir do forro e as decorativas a cerca de 1,80 m do piso.

 

Lâmpadas pendentes e trilhos cruzados com refletores da TACC Iluminação suprem a necessidade de luz na sala assinada pela designer de interiores Melina Romano Mariana Orsi/Divulgação ESTILO › ILUMINAÇÃO C A (Foto: Mariana Orsi/Divulgação)

O uso dos spots
A iluminação feita com spots é ideal para criar uma luz mais direcionada em algo que você tem a intenção de destacar. “Geralmente, eles são especificados para que se ilumine algum objeto, quadro ou estante. O uso desse tipo de luz tem de ser bem pensado e instalado de uma forma que não ofusque o usuário do espaço”, diz o arquiteto Alexandre Skaff. Vale dizer que a iluminação com spots não é indicada para ambientes onde seja necessária uma luz difusa, já que, em sua grande maioria, eles utilizam lâmpada de foco.

O arquiteto Flavio Castro diz que, para que se consiga uma boa iluminação, é preciso usar spots em harmonia com o espaço, evitar a utilização quando se tem um pé-direito muito alto e tomar cuidado para não forrar o teto de spots. Nesses casos, busque outras alternativas. “Empregue os spots afim de criar uma iluminação de efeito direcionado, evite os excessos e complemente com abajures e luminárias de piso”, resume Alessandra, da La Lampe.

Luz branca x luz amarela
Uma dúvida comum na hora de pensar na iluminação de casa é qual tonalidade de luz usar: branca ou amarela. Para responder a essa questão é preciso saber quais sensações a pessoa quer despertar no espaço. É comum optar por lâmpadas com temperatura de cor quente para áreas íntimas e sociais e por lâmpadas com temperatura de cor fria para áreas de trabalho e cozinha. “Se você busca sensações de aconchego, lâmpadas amareladas e de menor intensidade são bem-vindas; agora se você tem necessidade de identificar as cores exatas das coisas, como em uma cozinha, por exemplo, a iluminação intensa branca passa a ser essencial”, diz Flavio Castro.

Um erro comum é ter ambientes integrados que usam tonalidades diferentes. “Quando a cozinha se integra a outro ambiente, como a sala de jantar, o ideal é utilizar a mesma temperatura de cor para que não fique comduastonalidades”, revelamos arquitetos Alexandre
Skaff e Simone Carneiro, do SAO Arquitetura.

Tipos de lâmpadas
Desde o dia 30 de junho deste ano, a Portaria n. 1.007 estabeleceu o fim da fabricação das lâmpadas incandescentes. Com essa resolução e, em função da economia, a procura pelo LED só aumenta. “Por questões energéticas, ou seja, o custo da energia e as bandeiras tarifárias, o LED é a bola da vez. Ele chega a ser até 80% mais econômico se comparado às lâmpadas incandescentes e halógenas”, conta Paulo Tadeu, que é responsável pelo controle de qualidade Lustres Yamamura.

Os arquitetos também estão preferindo esse tipo de lâmpada em seus projetos. “Deve-se usar o LED sempre. A tecnologia tem avançado de tal modo que já existem lâmpadas de LED de 2.700 k que chegam a um efeito muito similar ao das incandescentes e ainda economizam energia”, resume o arquiteto Flavio Castro. Para os arquitetos do SAO Arquitetura, o LED é uma tecnologia nova, mas que definitivamente veio para ficar. “Hoje nós já podemos utilizá-lo em 100% dos ambientes; o que ainda o torna um pouco impraticável são os preços”, afirma.

Tipos de lâmpadas

Lâmpada incandescente (Foto: Divulgação)

Incandescentes
Lâmpadas com filamento dentro de um bulbo de vidro. Têm alto consumo, baixa eficiência luminosa, fácil dimerização e vida útil muito baixa, com cerca de 750 horas.



 

Lâmpada Halógena (Foto: Divulgação)

Halógenas
Lâmpadas com filamento dentro de bulbo de vidro ou quartzo com gás interno, produzindo mais brilho. Têm alto consumo, alta eficiência luminosa, fácil dimerização e vida útil de 2 mil horas.



 

Lâmpada fluorescente (Foto: Divulgação)

Fluorescentes
Lâmpadas de descarga de baixa pressão, compostas por eletrodos, tubo de vidro coberto com material à base de fósforo e gases inertes. Funcionam com um reator. Têm baixo consumo, boa eficiência luminosa e vida útil de 3 mil a 20 mil horas.



 

Lâmpada de led (Foto: Divulgação)

LED
Diodo que emite luz quando polarizado diretamente. Há formatos que imitam as lâmpadas incandescentes. Tem baixo consumo, boa eficiência luminosa e a maior vida útil, entre 15 mil e 40 mil horas.

 

 

 

Fonte:http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Decoracao/noticia/2016/11/iluminacao-guia-completo-para-sua-casa.html

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